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27 de jul. de 2012

Novidades da Companhia

A Companhia das Letras divulgou os mais novos lançamentos hoje, sexta-feira (27). Confiram:

                                    Foco (Arthur Miller)
"Neste romance pioneiro em escancarar o antissemitismo nos Estados Unidos, o grande dramaturgo Arthur Miller apresenta um quadro realista e muitas vezes surpreendente das incertezas na vida dos imigrantes de Nova York. Lawrence Newman sempre julgou os judeus como 'fingidores e impostores'. Fazendo vista grossa para a violência e o preconceito, acreditou que ficaria ileso. Mas um problema de visão o obriga a usar óculos. É o suficiente para ele ser visto como um elemento espúrio numa sociedade da qual se orgulhava em fazer parte - e para que ele mesmo passe a enxergar o mundo de outra maneira. Escrito em 1945 e lançado agora em nova tradução, Foco é um dos primeiros livros a tratar diretamente de uma questão delicada: o preconceito contra judeus nos Estados Unidos, nação que sempre se orgulhou de acolher as mais diversas etnias ao longo de sua história."

                   A ficção e o poema (Luiz Costa Lima)
"A mímesis é um dos aspectos fundamentais da experiência humana. Chave de acesso a necessidades seminais do ser, ela tem fascinado os pensadores da linguagem desde suas primeiras formulações na Grécia clássica. Na obra de Luiz Costa Lima - um dos poucos brasileiros mundialmente reconhecidos na área de ciências humanas -, o protagonismo assumido pela mímesis já deu ensejo a uma série de ensaios memoráveis. O autor de O controle do imaginário e a afirmação do romance apresenta em A ficção e o poema o estado atual de suas investigações sobre a operação mimética, privilegiando a teoria da literatura e a análise do discurso. Costa Lima perscruta os furtivos mecanismos do teatro da linguagem a partir dos caminhos indicados por Kant, Freud, Aristóteles, Adorno e Heidegger, entre outros filósofos. Ao longo de seu instigador percurso crítico, constelado de poetas de diferentes literaturas, este livro propõe uma arrojada reavaliação das fronteiras usuais entre forma e conteúdo, som e sentido, prosa e poesia."

        Coronelismo, enxada e voto (Victor Nunes Leal)
"O coronelismo, resultado de uma perniciosa confluência de fatores históricos, econômicos e sociais, foi o principal sustentáculo político da República Velha (1889-1930). Favorecido pelo deliberado descaso do Estado com as populações rurais do país, o poder privado dos grandes proprietários de terras - os 'coronéis', como ficaram conhecidos a partir de sua adesão ao oficialato da extinta Guarda Nacional - controlava praticamente todos os aspectos da vida municipal e, sobretudo, os viciados processos eleitorais de então. Em troca dos votos arrebanhados entre agregados, meeiros e outros dependentes, esses caudilhos obtinham dos governos estaduais e federais o reconhecimento oficioso de sua autoridade, que incluía a impunidade de seus desmandos e das violências de seus jagunços. Neste clássico das ciências humanas brasileiras, originalmente publicado em 1948, Victor Nunes Leal disseca os perversos mecanismos responsáveis pela perpetuação do atraso do interior do país no século XX."

       Ciência em versos (Jon Scieszka e Lane Smith)


"Você já parou para cheirar as flores? Já sentiu a poesia que está em tudo? Pois esta é a história de um garoto que sentiu. Azar o dele. Porque o coitado passou a escutar absolutamente tudo em forma de poemas científicos."
      O instinto da morte (Jed Rubenfeld - Editora Paralela)
"Tendo como pano de fundo um dos grandes mistérios da história americana - o atentado à bomba que pôs abaixo Wall Street em 1920 -, O instinto de morte é a volta de Jed Rubenfeld ao universo literário de A interpretação do assassinato, romance que o consagrou mundialmente. O instinto de morte contém todos elementos do melhor thriller policial, além da recriação histórica acurada e da percepção sombria e densa da mente humana que fizeram de seu livro anterior um best-seller internacional. Costurando ficção e realidade, psicanálise e suspense, o autor coloca Sigmund Freud e Marie Curie no cerne de uma trama de consequências devastadoras, conforme um quarteto de heróis tão improváveis quanto ambíguos tenta resolver serus conflitos pessoais e devendar um dos maiores e mais imcompreensíveis ataques terroristas já vividos em solo americano."
É possível conferir um trecho da obra aqui.

Achei legal a capa de "Foco", gostei do assunto de "A ficção e o poema" e adorei (quero ter logo) "Ciência em versos"! O que vocês acharam?

Saiba mais no Blog da Companhia.



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